As compras online têm se tornado cada vez mais populares entre os brasileiros, com o e-commerce atingindo R$ 80 bilhões no primeiro semestre de 2024. Uma pesquisa da Serasa Experian revelou que 6 em cada 10 consumidores estão dispostos a pagar mais caro por produtos de marcas que consideram seguras, visando reduzir o risco de fraudes.
Comportamento do Consumidor
O estudo, que entrevistou 804 pessoas, também mostrou que 86% dos participantes preferem comprar de marcas que julgam seguras. Isso reflete uma crescente conscientização sobre a importância da segurança cibernética nas decisões de compra.
Importância da Segurança Online
Caio Rocha, diretor de produtos de autenticação e prevenção à fraude da Serasa Experian, destacou que esses números evidenciam a necessidade de uma infraestrutura robusta de segurança online. Ele enfatizou que as empresas devem investir em tecnologias de proteção e práticas transparentes de privacidade para atender à demanda dos consumidores.
Métodos de Pagamento
Os métodos de pagamento mais utilizados pelos consumidores refletem essa preocupação com a segurança. O cartão de crédito e o Pix são as formas de pagamento preferidas, demonstrando a confiança dos usuários nesses métodos.
Riscos de Compartilhamento de Dados
Apesar da preocupação com a segurança, 21% dos entrevistados admitiram já ter emprestado seus dados pessoais para terceiros, seja para realizar compras online, abrir contas bancárias ou obter empréstimos. Rocha alertou que essa prática é alarmante e destacou a necessidade de maior conscientização sobre os riscos envolvidos.
Medidas de Proteção
Para se proteger contra fraudes, muitos consumidores adotam medidas como o uso de senhas fortes e a evitação de links suspeitos. No entanto, 39% dos entrevistados relataram que o golpe mais comum é o uso indevido de cartões de crédito por terceiros.
Papel das Instituições
Rocha ressaltou que, além das medidas de segurança implementadas pelas instituições, é crucial que os consumidores compreendam os riscos de compartilhar seus dados. Ele defendeu a necessidade de uma abordagem dupla: medidas robustas de segurança por parte das empresas e maior conscientização dos usuários.